A Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil (Semusdec) promoveu nesta quinta-feira (24/05), a segunda etapa da capacitação dos profissionais da equipe de saúde da família da cidade Nova Iguaçu, em diagnóstico diferencial da Hanseníase.

O encontro aconteceu no PSF Vila Operária e contou com a parceira da Coordenadoria Municipal do Programa de Hanseníase, da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Diferentemente da primeira etapa quer teve caráter teórico, neste segundo encontro o foco ficou na prática, na identificação junto à população de casos de hanseníase, suas decorrências como manchas não identificadas e derivações, farto material de divulgação, além do fornecimento de medicação para o tratamento das doenças.

A coordenadora do programa, Ana Maria Fernandes, ressaltou a importância do processo na qualificação dos agentes para o atendimento junto à população.

“Mobilizamos nossos profissionais que vão aos domicílios fazendo a divulgação da campanha nas unidades de saúde, igrejas, creches e escolas. Tudo isso passa inicialmente pela suspeição diagnóstica da hanseníase; além da identificação de diversas dermatoses prevalentes não necessariamente hanseníase, casos, de escabiose, impetigo, herpes, condilomas, pediculose, HPV, entre outros”, destaca a coordenadora.

A gerente de Dermatologia Sanitária da SES, Kedman Trindade, destacou o valor da capacitação no processo de integração entre as secretarias municipais e o Governo do Estado.

“Este trabalho faz parte do plano de trabalho do Programa de Hanseníase que faz da campanha estratégia para descentralização do serviço de hanseníase nas unidades de saúde da família municipal com oferta de acesso ao serviço de dermatologia básica”, disse a gerente.

O aposentado Sudário Manoel, de 69 anos, foi atendido pela médica dermatologista, Maria Kátia Gomes, da UFRJ, e do grupo de residentes que a acompanhavam no atendimento. “Esta oportunidade merece ser louvada. Sempre sofri com manchas e coceiras e muitas vezes não tive como realizar uma consulta, e erradamente você acaba se acostumando”, afirmou o aposentado.

Fonte: Prefeitura de Nova Iguaçu